A vitamina C favorece a formação dos dentes e ossos; ajuda a resistir às doenças cardíacas; previne gripes, fraqueza muscular e infeções, ajuda o sistema imunológico e a respiração celular, estimula as glândulas suprarrenais e protege os vasos sanguíneos.
Também é importante para o funcionamento adequado das células brancas do sangue e constitui um importante suplemento em caso de cancro.
Dos alimentos ricos em vitamina C destacam-se: papaia, laranja, melão, brócolos, manga, kiwi, toranja, pimento, morangos, tomate, limão, ervilhas, couves e caju.
A carência de vitamina C pode causar o escorbuto.
Quando em excesso ou por período prolongado a vitamina C pode causar cálculos renais e cálculos na vesícula.
SABIA QUE…
- Na época dos Descobrimentos, a alimentação nas naus de Colombo, Pinzón, Fernão de Magalhães, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e outros navegadores, compunha-se sobretudo de bolachas secas, água, vinho e carne salgada. Dada a ausência total de vitamina C e após meses no mar, os marinheiros sofriam de hemorragias, as gengivas apodreciam-lhes, os dentes caíam-lhes e muitos encontraram a morte. Dos 400 marinheiros de uma das naus de Magalhães, morreram 360. O desconhecimento quanto ao tratamento dessa doença, o escorbuto, que provoca dores nas articulações, inchaços nas extremidades, atraso no crescimento de crianças, anemia, dispneia (dificuldade na respiração), maior suscetibilidade às infeções, etc., persistiu até 1753, quando James Lind, um médico naval escocês, descobriu que o consumo de laranjas-lima, limões e toranjas evitava o escorbuto. Mas foi em 1928 que o cientista húngaro Albert Szent-Gyorgyi (1893-1986) descobriu e isolou o fator anti-escorbuto nesses citrinos e o designou por vitamina C, ou ácido ascórbico. Tal descoberta valeu-lhe o Prémio Nobel de 1937.
NÃO SE ESQUEÇA:
- Nunca tome nenhum suplemento vitamínico sem consultar primeiro o seu médico.
- Quando quiser um sumo de laranja, peça sempre para o fazerem na altura. Isto porque, sendo a vitamina C extremamente instável, assim que é exposta ao oxigénio do ar, à luz ou mesmo à água, inicia uma série de reações químicas que a destroem em menos de uma hora.
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