Composta por flores brancas e rosadas, de aroma adocicado, a valeriana é uma planta com propriedades calmantes e tranquilizantes.
A “valeriana officinalis” é nativa das zonas temperadas da Europa e da Ásia e há muitos séculos que a sua raiz é usada pela medicina popular em casos de tensão nervosa, hiperatividade ou incapacidade de relaxar. Na fitoterapia é uma das primeiras plantas em que se pensa para acalmar pessoas ansiosas ou com ataques de pânico. É indicada em casos de neurastenia e crises nervosas de origem emocional. Pode ser usada como ansiolítico, anti-convulsionante na epilepsia e em casos de insónia. Também é bem aceite como analgésico, sedativo e antiespasmódico.
No entanto, é importante ter noção de que a valeriana tem uma série de contraindicações e também pode agir como “estimulante” em algumas pessoas. Não se recomenda o seu uso a gestantes ou em pessoas com sensibilidade excessiva a esta planta.
Doses elevadas ou uso prolongado podem gerar situações tais como: agitação, cefaleia, dispepsias, vertigem, alterações na visão e audição, excitação mental, delírio, reações alérgicas cutâneas, alucinações, torpor, convulsões, morte por parada respiratória.
Efeitos colaterais
A valeriana tem poucos efeitos colaterais quando comparada com drogas químicas de uso semelhante, mas, em alguns casos pode produzir “ressaca” e “crise de abstinência” em determinados pacientes. É considerada uma erva segura para uso da medicina popular, fitoterapia e suplemento alimentar. A “overdose” de valeriana, pode causar sintomas suaves que durarão até 24 horas.
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