Hoje em dia, os estilos de vida mais stressantes desencadeiam com frequência doenças do físico e psicológico. Não raras vezes, estas estão também na base de distúrbios sexuais. A boa notícia e que todos têm solução! Saiba um pouco mais. Ejaculação precoce De acordo com a Sociedade Portuguesa de Andrologia, estima-se que a ejaculação precoce afete 1/3 dos homens portugueses. Mesmo sendo comum, e tendo na maioria das vezes tratamento, muitos homens sentem vergonha e não procuram ajuda para resolver este problema que se caracteriza pelo facto do homem não conseguir controlar a ejaculação. Por vezes, o pénis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Outras vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação. Anteriormente vista como um problema puramente psicológico, geralmente envolve uma interação complexa entre fatores psicológicos e biológicos. As causas psicológicas prendem-se com uma experiência sexual prévia como predisponente a um padrão sexual de difícil modificação tal como situações de urgência em atingir o orgasmo (para evitar ser descoberto, sentimentos de culpa…). Outros fatores são disfunção eréctil e ansiedade. Nas causas biológicas podem estar presentes alterações hormonais, dos neurotransmissores cerebrais, atividade reflexa anormal, alterações tiroideias, inflamação da próstata e uretra e, mais raramente, danos nervosos pós cirurgia ou trauma, drogas, etc. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, este transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como disfunção erétil e depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal. As opções terapêuticas incluem a terapia sexual, medicação e psicoterapia. Muitas vezes o tratamento ideal passa por uma combinação das 3 opções. A terapia sexual poderá passar por técnicas tão simples como as técnicas de distração, masturbação um pouco antes do coito ou insistência em outros jogos sexuais de modo a diminuir a pressão dos encontros sexuais e ainda a técnica de compressão da base da glande do pénis. No tratamento médico são geralmente usados antidepressivos, pelos seus efeitos colaterais, assim como anestésicos tópicos. Muitas vezes, a psicoterapia, também conhecida por aconselhamento sexual, através de sessões de conversação, trazem os melhores resultados aos casais.
Impotência sexual As causas que envolvem a disfunção erétil ainda são tabu para a maioria dos homens. Muitos só procuram o médico quando já não conseguem manter ereções suficientes para a penetração. Um estudo apresentado, na Bélgica, durante o Congresso das Sociedades Europeia e Internacional de Medicina Sexual mostra que 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. Entre os 174 entrevistados, 70% afirmaram que teriam procurado o médico mais rapidamente se soubessem que o problema pode estar ligado à doenças como diabetes, hipertensão e síndrome metabólica. A disfunção atinge mais de 150 milhões de homens em todo o mundo e, em 64% dos casos, está associada a doenças crónicas. A Sociedade Portuguesa de Andrologia refere que esta doença, também designada por disfunção erétil, caracteriza-se pela incapacidade constante ou recorrente de obter ou manter uma ereção permitindo a atividade sexual durante pelo menos 3 meses. A impotência sexual pode atingir os homens de qualquer idade, tornando-se mais frequente em homens com o avançar da idade. Apresenta uma prevalência global de cerca de 13% em Portugal. Encarada anteriormente como uma patologia de causas primariamente psicológicas, a ejaculação precoce resulta com maior frequência de uma causa física, geralmente uma doença crónica (diabetes, obesidade e hipertensão arterial) ou o efeito secundário de determinado tratamento. Outros fatores importantes no desenvolvimento da doença são o tabagismo, o alcoolismo crónico e certas medicações. As causas psicológicas representam 10 a 20% dos casos e incluem a depressão, ansiedade, stress e cansaço, assim como problemas relacionais com a parceira. Hoje em dia, existem inúmeros tratamentos disponíveis, como a medicação oral, o aconselhamento sexual e opções cirúrgicas.
Falta de desejo sexual Segundo os especialistas, a ausência de desejo sexual é das questões mais abordadas nas sessões de terapia de casal. De acordo com o “Estudo transcultural sobre os factores associados ao interesse sexual masculino”, desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, a falta de desejo sexual afecta pelo menos 10,5% da população masculina portuguesa. O cansaço e o stress profissional são apontados pelos homens portugueses como a principal razão para a sua falta de interesse sexual. Em Portugal, o grupo que mais se destaca é o dos 30 aos 39 anos (mais de 24%). De acordo com o estudo, é elevada a percentagem de portugueses nessa faixa etária que admitem passar mais de dois meses sem ter relações sexuais. Muitos deles, indicam como ‘desculpa’ o cansaço e o stress provocado pelo trabalho. Mas se o trabalho interfere no desejo sexual dos homens portugueses, aqueles que estão envolvidos em relações de longa duração têm, porém, maior probabilidade de referir ausência de interesse. A pesquisa apontou ainda como razões para a falta de interesse sexual, um parceiro sexualmente passivo, a masturbação excessiva, os conflitos relacionais, problemas de comunicação, utilização prolongada da pornografia e as relações de longa duração. Muitos fatores podem estar na base da redução do desejo sexual, quando o problema não é alguma falha no “funcionamento” sexual ou no orgasmo, mas sim a falta de vontade, inclusive para pensar no assunto. De acordo com os especialistas, desestabilizações hormonais, uma rotina conturbada que gera cansaço e stress e a relação com o parceiro são os principais factores ligados à disfunção no desejo sexual.
Compulsão por sexo Quando o desejo sexual foge ao controle e gera atitudes auto destrutivas necessita de tratamento (como qualquer outra dependência). Uma das características dos viciados em sexo é a de estar sempre a pensar ou a fantasiar algo relacionado com a sexualidade. Segundo os entendidos na matéria, são pensamentos constantes, que deixam a pessoa inquieta. O sexo patológico torna-se evidente quando esse desejo começa a atrapalhar a vida da pessoa, impedindo-a de fazer atividades normais, (trabalhar, estudar, ir a eventos sociais, praticar desporto) que exigem concentração e dedicação. Além disso, dificilmente o dependente consegue concentrar-se em algo que não esteja relacionado com sexo. Sendo assim, não só as pessoas que fazem muito sexo podem ser viciadas, mas também as que fantasiam ou se masturbam excessivamente.
Para mais informações fale com o nosso farmacêutico através do mail [email protected] |
Ultrapassar os principais distúrbios sexuais masculinos.
Voltar
|