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Doença de Alzheimer – quais são os sintomas a que deve estar atento?

13 de Setembro, 2023

Assinala-se a 21 de setembro o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, que afeta cerca de 44 milhões de pessoas em todo o Mundo, cerca de 130 mil em Portugal. Conheça os sintomas a que deve dar especial atenção!

Com causas desconhecidas, mas uma forte probabilidade de ser influenciada pela genética, a doença de Alzheimer é neurodegenerativa e pode manifestar-se a partir dos 65 anos de idade. Em casos precoces, os sintomas surgem ainda antes dessa idade.

Com diferentes níveis de incidência, é uma doença progressiva e não tem cura, atravessando três fases. Inicialmente os sintomas surgem de forma espaçada e são ligeiros, havendo depois uma evolução moderada e, na fase final, a doença torna-se avançada, havendo perda total de autonomia.

O tratamento ajuda a retardar a evolução da doença, sendo feito com medicamentos e havendo, também, uma importantíssima componente social. A interação com outras pessoas e os estímulos mentais constantes (como através de atividades que obriguem à memorização, como quebra-cabeças e palavras-cruzadas) desempenham um papel muito importante para abrandar a evolução da doença. Manter um estilo de vida ativo, com a prática regular de exercício físico, bons hábitos de sono, uma alimentação saudável que combata o risco de doenças cardiovasculares e praticar diariamente atividades que estimulem a aprendizagem e a capacidade de concentração são também fatores essenciais, não só para retardar a doença como, também, para prevenir o seu aparecimento.

 

Quais são os principais sintomas que servem de alerta?

Há que frisar que, em muitos casos, não é a pessoa que sofre com doença de Alzheimer que se apercebe destes sintomas, mas sim as pessoas que convivem com ela.

1 – Dificuldade em desempenhar tarefas que está habituado a fazer – como se de repente deixasse de saber como se fazem.

2 – Perdas de memória cada vez mais frequentes, podendo as mesmas interferir com o desempenho das suas atividades habituais e do seu trabalho.

3 – Dificuldade em comunicar, incapacidade de encontrar as palavras de que precisa para expressar a ideia que tenta transmitir.

4 – Perda de orientação no espaço, dificuldade em orientar-se num local que conhece, deixar de saber onde está.

5 – Perda de noção do tempo, deixar de saber que horas aproximadas são ou que altura do dia é. Deixar de ter ideia da data ou da estação do ano em que se encontra.

6 – Dificuldade em seguir ou concluir raciocínios.

7 – Pôr objetos fora do sítio onde devem estar e onde costumam estar.

8 – Perda constante da capacidade de se lembrar de onde deixou um objeto.

9 – Dificuldade em fazer avaliações e críticas, deixar de ser capaz de opinar sobre um assunto e tomar decisões.

10 – Mudanças frequentes de humor.

11 – Alterações no comportamento, mudanças na personalidade.

12 – Perda de iniciativa, apatia.

13 – Dificuldade em compreender instruções que lhe são dadas.

14 – Dificuldade em manter uma atividade até ao fim (como assistir a um jogo de futebol, por exemplo).

15 – Perda de interesse pela vida social e por passatempos que antes lhe davam gosto.

 

A reincidência destes sintomas torna-se um sinal ao qual importa estar atento. Apesar de o envelhecimento, por si só, trazer um declínio de faculdades, no caso dos pacientes com doença de Alzheimer há uma perda acentuada e rápida de capacidades. Caso detete alguns destes sintomas, em si ou numa pessoa próxima, deve recorrer ao médico de família, que irá encaminhar o paciente para um neurologista.

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